Acredito que todo o tipo de música tem um momento certo para ser ouvido e apreciado. E não me digam que pimba não vale nada porque a festa da terrinha sem música pimba não é festa da terrinha! Mas claro que essa não é a minha escolha musical quando estou em casa.

No que a mim diz respeito, não consigo definir um estilo de música com o qual mais me identifico. Depende, em tudo, do momento e do meu estado de espírito. No entanto, quando gosto de determinado artista, sou capaz de ouvir em loop até à exaustão. 

Ao longo destes 26 anos de vida existem alguns artistas que me marcaram particularmente. Portanto, sem mais demoras, ficam aqui 5 dos artistas que marcaram a minha vida, sem ordem particular.

QUEEN

Dizem que a nossa educação musical começa em casa, e é mesmo verdade! Por influência dos meus pais, uma das bandas que ouvi desde pequena foram os Queen. Não é, de todo, a banda que oiço com mais frequência; no entanto, sempre que uma música deles passa na rádio, não consigo evitar, mas cantar.

Lembro-me também quando era pequena, numa exibição de dança, ter participado numa coreografia com uma música dos Queen, e, anos mais tarde, quando redescobrir qual era a música, fui invadida por imensas emoções.

Infelizmente, quando nasci o génio Freddie Mercury já não estava entre nós… No entanto, tive a oportunidade de assistir duas vezes ao concerto dos Queen com Adam Lambert e, mesmo não sendo a mesma coisa, consegui sentir um pouco da magia que aqueles músicos que compunham os Queen fazem em palco.

Mais uma influência dos meus pais. Pink Floyd foi outra das bandas que era muito escutada cá em casa, mas, ao contrário dos Queen que foi algo que sempre ouvi e apreciei de forma instintiva, os Pink Floyd exigiram um pouco mais de mim.

Eu acredito que para gostar realmente de Pink Floyd é preciso perceber um pouco a mensagem que eles transmitem. Cada álbum conta uma história ou passa uma mensagem, muitas vezes de foro político ou intervencionista. Os instrumentais das músicas são autênticas obras de arte, atrevo-me a dizer, e os telediscos foram pensados ao mais ínfimo detalhe. Por isso, só mais tarde é que pude verdadeiramente apreciar esta banda.

Sinto-me uma felizarda por ter tido a oportunidade de ver a banda ao vivo, bem como os concertos a solo de Roger Waters. Foram, sem sombra de dúvida, os concertos mais emocionantes a que fui.

Antes que revirem os olhos... Sim, eu admito aqui que fui uma fangirl de Tokio Hotel. Uma fangirl hardcore! Acho que todas as adolescentes, ou pelo menos a grande maioria, tem aquela banda que adora de forma intensa… talvez um pouco exagerada. A minha banda foram os Tokio Hotel.

Lembro-me quando os conheci – ao ver um artigo na revista bravo. E a partir daí foi um amor inexplicável. Sabia as músicas decor – tanto em inglês como em alemão, tinha posters, recortes de revistas, uma “crush” no Tom – o guitarrista – e inclusivamente escrevia fanfics! Atualmente, claro, este “fanatismo” acalmou um pouco, mas, sempre que oiço as músicas mais antigas deles, ainda viajo até ao tempo em que era fã.

Claro que, sendo assim tão fã, tive de os ver ao vivo. Foi a segunda vez que vieram a Portugal – sendo que a primeira foi num Rock In Rio. Lembro-me perfeitamente que estive com 2 amigas que tinha conhecido pela net pela primeira vez nesse concerto… que na verdade não aconteceu à primeira pois o vocalista estava sem voz. Foi uma desilusão… Mas uns meses depois regressaram e eu adorei aquele concerto!

Se há banda que eu não sei muito bem porque gosto, esses são os Linkin Park. Não sei muito bem como os conheci, pois não são propriamente da minha geração, não apareciam muito nas revistas de adolescentes que lia, e naquela altura não havia programas tipo Spotify que sugeriam músicas.

No entanto, lembro-me de vibrar com as suas músicas, especialmente naqueles momentos da adolescência em que estamos zangados com o mundo e não sabemos muito bem porquê. Lembro-me também de uma excursão em que fui com os meus pais e ouvi a “In The End” sem parar nas 6 ou 7 horas que tivemos naquele autocarro. Os Linkin Park conquistaram-me inicialmente pelo estilo metal aliado ao rap, mas o verdadeiro amor cresceu quando consegui compreender as mensagens das músicas.

Uma das coisas que mais triste me deixa é o facto de não ter tido oportunidade de os ver ao vivo quando vieram a Portugal… E agora já não terei a oportunidade de ver a banda original com a lamentável perda do vocalista Chester Bennington.

De todas as bandas desta lista, esta é aquela que me atrevo a dizer que a maioria das pessoas não deve conhecer. Os Big Bang são, na verdade, um grupo musical Sul Coreano! Uma das coisas que se calhar podem não saber é que eu sou fã de pop coreano, ou K-pop como é mais conhecido, há mais de 10 anos.

Recuando a 2008, as duas raparigas com quem fui ao concerto dos Tokio Hotel apresentaram-me a um novo género musical… que eu detestei na altura! Quem raio ouvia música da Coreia do Sul?  A verdade é que uns meses depois, já em 2009, ouvi a música Haru Haru dos Big Bang… e esse foi o início de uma linda história de amor, inicialmente com esta banda sul coreana, e posteriormente com outros grupos que foram surgindo na minha vida musical!

Infelizmente, também nunca assisti a um concerto dos Big Bang ao vivo, até porque eles nunca vieram a Portugal. Só muito recente mento este género musical se tornou popular na Europa e, em particular, em Portugal, e ainda assim é muito difícil conseguir que façam concertos de kpop no nosso país…

E vocês? Que artistas marcaram a vossa vida?