[#Experiências] Fui de férias!
31.7.18
Pois é,
parece que me sumi por uns dias! Espero que não se tenham esquecido de mim
pois, embora não pareça, eu não me esqueci de vocês! Esta ausência tem uma
justificação simples que toda a gente adora – Estive de férias!
Decidi
que, como ia estar uma semaninha fora de casa, não iria deixar posts agendados
nem nada e o Blog iria ficar um bocadinho em stand by até eu voltar… E agora que voltei vou contar-vos um pouco
do que fiz durante esta semaninha que andei a passear!
Ora os
nossos primos brasileiros vieram a Portugal novamente e sempre que eles cá vêm
nós costumamos levá-los a conhecer um cantinho do nosso país! Como esta visita
coincidiu com a semana de férias que os meus pais tinham em Julho (coincidiu
salvo seja… foi feito para que coincidisse eheh) e eu consegui também ter essa
semana livre, pude juntar-me a eles e fomos então explorar um bocadinho do
Centro do nosso país que é tão bonito!
Vou então
levar-vos numa pequena viagem pelos sítios que visitei, falar-vos das aventuras
e desaventuras que passamos, partilhar um pouco das delícias que comi… enfim,
nuns minutinhos vou tentar levar-vos comigo no meu passeio! Então apertem os
cintos e bora lá malta!
Mosteiro da Batalha
Se
alguma vez tinha ido ao Mosteiro da Batalha… não me lembro. O que é facto é que
este monumento é realmente grandioso – quer em termos de história, quer em
termos de arquitetura.
Eu
confesso que não sou a maior apreciadora de arte, nem de história, nem de arquitetura
– sou mais das ciências, dos jardins e das gastronomias. No entanto, gosto
bastante de explorar alguns destes edifícios que contam um bocadinho as
aventuras e desaventuras pelas quais os nossos antigos passaram para tornar o
nosso país aquilo que é hoje!
Fizemos
a visita a todo o edifício, incluindo a capela incompleta. Passeamos junto aos túmulos
de algumas das figuras mais nobres da monarquia portuguesa, vimos os jardins
que lá há no interior, os refeitórios e as capelas imperfeitas! Uma parte do edifício
estava em restauro, mas ainda há bastante que ver mesmo assim.
Acho
que de tudo, o que me deixou mais surpreendida e fascinada foi a parte das capelas
imperfeitas, uma secção do edifício que não foi completa e, portanto, não tem teto
mas não deixa de ser giro de visitar! É também impressionante imaginar como é
que aquela gente construía edifícios tão grandiosos sem ter as tecnologias que
existem atualmente… Realmente o mundo evoluiu bastante!
Vila de Óbidos (Feira Medieval)
Passamos
por Óbidos só para beber uma ginjinha, e acabamos a descobrir que lá estava a
decorrer a Feira Medieval! Foi basicamente um bónus que ganhamos!
As ruas
estavam cheias de barraquinhas a vender bijuterias, objetos de cabedal,
marroquinarias de todos os tipos, comidas e doces tradicionais e bebidas, mas
tudo dentro do tema da festa! Acho que só faltavam os trajes para me sentir
realmente parte da época – e penso que durante o fim de semana existam pessoas caracterizadas,
mas infelizmente nos fomos durante a semana e perdemos esse pedacinho mágico da
festa.
Óbidos
é uma vila lindíssima! Já lá tinha estado antes, mas honestamente já pouco me
lembrava. A parte da vila construída no interior da muralha tem um certo
encanto e explorar os cantos e recantos daquele mundinho deve ser algo de
fantástico. Mas claro está… como tudo o que é bonito e bastante divulgado acaba
por atrair muitos turistas, não foi grande surpresa para nós encontrarmos as
ruas cheias de gente e ouvirmos todas as línguas possíveis e imagináveis ao
passearmos.
Realmente
bebemos a boa da ginja no copo de chocolate (quer dizer, eu não bebi porque não
consumo álcool, mas faz de conta que sim!) e ainda fomos lanchar a uma taberna
cujo edifício, segundo nos contaram, era uma antiga prisão medieval. Adorei!
Infelizmente
quando chegamos ao castelo para vermos o resto da feirinha, já tinha fechado…
Oops. Fica para a próxima!
Bacalhoa Buddha Eden
Acho
que toda a gente já deve ter ouvido falar do Jardim dos Budas… ou pelo menos do
vinho da quinta da bacalhoa! Se não ouviram falar… em que mundo é que vivem!?
Brincadeirinha :b
Tive a
sorte de já ter visitado o Buddha Eden antes, mas tanto na primeira vez como
desta segunda não tive sorte no que toca ao clima… Em ambas as visitas o sol
estava bastante tímido e nesta segunda ainda fomos presenteados com uma
chuvinha – que considerando o local, espero que tenha sido abençoada!
Este é
um local mágico, com figuras de budas gigantes, e outras mais pequenas também,
mas com elementos decorativos alusivos a outros povos, como figuras do exército
chinês, estatuas relativas a africa – de animais e dos povos africanos, entre
outros. Tudo isto localizado num jardim enorme e super bem tratado!
Há
também um lago no meio com patos e gansos, e todo o caminho pode ser feito a
pé, ou então pode-se optar por fazer a tour num comboio turístico. Na minha
modesta opinião, é muito mais giro fazer o percurso a pé, mas para os mais
preguiçosos, há sempre esta opção!
Este
jardim é realmente um local inspirador e de paz. Há uma energia de
tranquilidade na atmosfera que faz com que nos sintamos bem lá dentro. É um bom
local para meditar, para pensar, para refletir, mas também para explorar e
apreciar e passar um bom momento em contacto com a natureza! Vale muito a pena
a visita!
Mosteiro de Alcobaça
Em
comparação com o mosteiro da Batalha, o mosteiro de Alcobaça é um pouco mais
pequeno e menos imponente. No entanto, não é por isso que deixa de ser um local
lindo para se visitar!
Além da
beleza arquitetónica do local, estão ali os túmulos dos personagens principais
de uma das historias de amor mais bonitas, mas também mais trágicas da
monarquia portuguesa – a de D. Pedro e D. Inês de Castro.
A
igreja é também lindíssima! Aliás, acho que foi a parte do mosteiro que mais
gostei!
Além da
visita ao mosteiro de Alcobaça, também visitamos uma pastelaria de doçaria
tradicional que me pareceu ser uma das, se não a, mais famosa da cidade! E
também descobri que o nome da cidade vem da junção dos nomes dos rios que lá
passam – coisa que eu desconhecia!
Ilhas das Berlengas
O
segundo ponto alto destas mini-ferias foi justamente a nossa visita à ilha da
Berlenga! Confesso que todos nós estávamos receosos que esta tivesse de ser
cancelada – tudo por culpa do S. Pedro – mas, aquele que parecia ser um dia de
chuva de manhã cedo acabou por ser um dia lindo de sol e calor, o que nos
permitiu não só desfrutar da ilha, como também tirar algumas fotos fantásticas!
Fizemos
a viagem para a ilha num barquinho bem engraçado! Andava bastante depressa e
com a ondulação fazia com que a água salpicasse por todos os lados – ou seja,
acabamos a tomar banho sem ir à água! Eu que adoro velocidade e andar depressa
em transportes delirei com as travessias de ida e volta para a ilha!
A ilha
da Berlenga (que é a ilha maior) é praticamente deserta, tirando a zona de
embarque e a zona do forte. Na zona de embarque há um restaurante, uma zona de
alojamento, um pequeno parque de campismo, uns balneários e casas de pescadores
que ainda fazem as suas pescarias na ilha – aliás, as actividades turísticas (que
funcionam apenas na época da primavera e verão) terminam por volta das 19h
todos os dias e a partir daí iniciam-se as actividades de pesca!
A nossa
visita incluía as travessias, uma visita guiada a pé pela ilha e um passeio de
barco pelas grutas.
A
caminhada consistia, no fundo, em subir até ao ponto mais alto da ilha onde se
encontra um farol e depois descer até ao forte. O nosso guia deu-nos algumas
informações acerca da historia da ilha, da fauna e da flora e claro está mandou
também algumas piadas e afins! Se fizerem a caminhada, aconselho a levarem bons
ténis que aquilo tem muitas subidas e descidas!
Ao
chegarmos ao forte, descobrimos que este tinha sido reabilitado e agora é
também um local de alojamento da ilha (bastante popular pois estava esgotado
até ao fim da época!) e tem também um café! Aí junto ao forte também é possível
apanhar o barco para a outra zona de embarque – uma espécie de táxi, digamos
assim! – e onde apanhamos o barco para a visita guiada às grutas!
Quanto
à visita ás grutas, é também bastante giro pois as rochas e as grutas têm
alguns significados e interpretações que o guia nos explica ao longo do
passeio, e podemos inclusivamente ver formas esculpidas naturalmente nas pedras
que lembram baleias, elefantes e até um coração invertido!
Além
destas actividades, é também possível tomar banho no mar (mas atenção que a
temperatura da água ronda os 11ºC!), fazer snorkling, mergulho e outras
actividades aquáticas! E a beleza da ilha é realmente qualquer coisa de
espetacular!
Grutas de Mira D’aire
A última
paragem que fizemos antes do regresso a casa foi nas grutas de Mira D’aire! Ora…
depois de todas aquelas notícias relativas aos meninos que ficaram presos nas
grutas na Tailândia, uma pessoa ainda pensa duas vezes antes de se enfiar numa
gruta, não é? Ahah!
Este é
mais um daqueles locais que eu já tinha visitado antes, mas, na verdade, era
tão pequena que não me lembrava de rigorosamente nada!
À entrada,
mostram-nos um pequeno vídeo de todo o processo de descoberta e exploração
destas grutas que são bem maiores de que parecem… e do que se pode visitar também! Logo
após a entrada da gruta somos convidados a tirar uma foto com um troféu – isto porque
esta grutas são uma das sete maravilhas de Portugal! É bem fixe!
Infelizmente
este local não é, por razões obvias, muito favorável a fotografias e, portanto,
nenhuma das que vos mostro faz jus à verdadeira beleza das grutas – por esta
razão, têm mesmo de visitar para poderem apreciar! É um
espaço muito bonito, improprio para claustrofóbicos, mas muito próprio para
aventureiros que gostam de apreciar a natureza e as suas belezas mais
escondidas! O passeio não é muito longo e termina com uma subida de elevador, e
vale muito muito a pena!
E
vocês? Já visitaram algum destes locais? Gostariam de visitar? Contem-me tudo!
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