[#Gatinhos] Já conhecem o Leo?

27.6.19

“Olá amiguinhos! Eu sou o Leo e vocês já me devem ter visto a tentar roubar os pequenos-almoços à minha humana pelo Instagram… Certamente vou ser uma grande estrela! A minha família humana também me chama de Buzinas… mas eu não acho piada! Um dia, conto-vos essa história…! Nasci no dia 2 de abril de 2019, e a minha vida foi, desde então, uma aventura! Espero que acompanhem as minhas aventuras com a Luna e a Patty!”

Ter um segundo gatinho não era algo que eu estivesse a considerar… mas naturalmente, como Cat Lady que sou, não iria dizer que não se houvesse essa hipótese! E foi então que o Leo surgiu na minha vida. A história dele é um pouco diferente da da Luna (que podem ler aqui), e tem um tanto de cómico, diria eu!

A minha mãe trabalha nos correios da localidade onde mora e, como é um sitio pequeno, acaba por conhecer toda a gente. Um dia, uma senhora com quem ela conversa disse-lhe que tinha uma ninhada de gatinhos recém-nascidos e que precisava de famílias para eles. Entretanto, a minha mãe acabou por falar comigo e perguntou-me se queria um para fazer companhia à Luna. Eu disse que, sim, claro está! Mas hesitei um pouco… Porque me questionei em muitos aspectos: Será que eles se vão dar bem? Será que eu vou-me dar bem com eles? Será que tenho amor suficiente para os dois? Será que eles não terão ciúmes? E se eu deixar de dar atenção à Luna? Ou ao outro gatinho?... Perguntas tontas que me assombraram durante aquele tempo de indecisão.

Mas como disse, a história do Leo é meia engraçada… passo a contar! Essa senhora mora lá na zona e, como já referi, aquilo é um meio pequeno. Então havia uma gata que costumava esgueirar-se para casa dela, e isso acabou por se tornar um habito. Entretanto a senhora foi de férias mas o marido ficou em casa. Ao que consta, quando a senhora regressou, o marido disse-lhe para ir espreitar o armário que havia lá uma surpresa à espera… Pois bem, parece que a gatita estava prenha e decidiu dar à luz dentro do armário! Em cima da roupa da senhora!

Nasceram 5 gatinhos, que claro está a senhora não foi capaz de abandonar (e qualquer ser humano que o seja não merece o ar que respira!). Então criou-os e começou a busca por famílias de acolhimento para os bebés… e falou com a minha mãe.

Depois de saber a história toda, decidimos adotar um dos gatinhos. Iria ser uma menina também, a mana da Luna. Na altura não sabiam se os gatos eram meninos ou meninas… mas mostraram-me fotos e houve um que me chamou a atenção – com o seu focinho preto, patitas e cauda como se tivesse meias, muito desengonçado mas arisco… E apaixonei-me pela ferinha à primeira vista.

O que aconteceu foi que essa ferinha… era um menino. E aí, mais uma vez, hesitei – eu queria outra menina… mas o meu coração já estava conquistado, e foi assim que o Leo veio para a nossa casa.

Conheci-o no dia 1 de Junho, e a senhora foi entrega-lo aos meus pais no dia anterior. Parece que ele chorou a noite inteira e não comeu, pois estava habituado à presença da mãe e dos irmãos, mas depois dessa primeira noite, e depois de eu chegar, conseguimos acalmá-lo, e ele começou a ser mais brincalhão, a comer, e ate dormiu no meu colo!

Depois disso, passou pouco mais de uma semana até ele vir comigo para a capital… e começar o novo desafio – apresenta-lo à Luna. Dizem os entendidos que existem técnicas para apresentar os gatinhos, uma vez que eles são animais territoriais… E eu ainda tentei algumas delas, mas é difícil mantê-los separados numa casa pequena e tudo mais.

Os primeiros dois dias foram os mais tensos: no inicio a Luna tinha medo do Leo, depois, começaram a soprar e a miar um ao outro… e chegaram a lutar de forma um pouco mais “agressiva”… Eu mantinha-os juntos enquanto estava em casa e separava-os quando saia. Mas depois desses dias de crise, parece que aconteceu um milagre e eles tornaram-se algo como melhores amigos… Ou mãe e filho… ainda não percebi bem!

A Luna é uma gatinha muito meiguinha e adotou-o: ela lambe-o, brinca com ele, toma conta dele, deixa-o comer primeiro e não se zanga quando ele mete o focinho na tigela dela. O Leo tem alturas que pensa que a Luna é a sua mãe, e inclusivamente tenta mamar nela! Acho que esteas ferinhas vão ser inseparáveis!

O Leo fez-me perceber que o amor não se divide… multiplica-se. Continuo a amar a Luna incondicionalmente como antes, mas agora tenho ainda mais amor para dar, amor pelo Leo que é tão incondicional e puro. Estes dois enchem os meus dias de alegria… e a minha pele de arranhões. Fazem muitas traquinices de me deixar os cabelos em pé mas é impossível ficar zangada com eles…!