Comi demais… E agora? – O que NÃO fazer!

7.1.21


Se tens uma relação complicada com a comida, se foste apanhada na onda do fitness, ou porventura sofres ou sofreste de algum tipo de doença do comportamento alimentar, estás, sem dúvida, familiarizad@ com o “drama” que é… comer demais.

Quem vive este pesadelo sabe o quão difícil é lidar com a sensação de barriga inchada depois de uma refeição farta, ou com a culpa de comer um docinho a acompanhar o café, que teoricamente parece absolutamente desnecessário, mas que na verdade sabe tão bem. Isto para não falar das festas de Natal e final de ano que são um pesadelo!

Quando estes sentimentos surgem, é difícil lidar com eles. Muitas vezes, acabamos a fazer coisas desnecessárias ou até extremas para nos aliviar desta culpa sem sentido. E ISSO TEM DE PARAR. Por isso, ficam aqui 3 coisas que NÃO DEVES FAZER quando comes demais.

 

Bullying mental

É um pouco inevitável acabarmos a ter aquele discurso derrotista quando cometemos um deslize em relação aos padrões que estipulamos para nós. Quantas vezes não deste já por ti a dizer a ti própri@ algo semelhante a “Que estupidez, para que é que comeste aquele gelado? Que gula que tens, nem tens qualquer auto-controlo”. Mas qual é o mal de comer um gelado se te apetecia? Ninguém morre, não vais tornar-te concorrente do “Biggest Loser”… Porquê castigares-te tanto? A comida é para nutrir e dar prazer. Não para nos angustiar e nos fazer viver com medo ou culpa. Se comeste um gelado apenas por prazer, então usaste a comida com um dos seus propósitos. Respira fundo, e não te castigues.

 

Exercício

Sou particularmente sensível a este tema pois, durante demasiado tempo da minha vida, entrei num ciclo de “comer – exercitar-me por comer – comer por me exercitar – exercitar-me por comer…” E assim por diante, dia após dia, sem parar. Até comer uma salada me fazia sentir culpada e me levava a fazer exercício. Era quase como se só tivesse direito a comer se me mexesse. Mas o nosso corpo precisa de nutrientes independentemente do exercício que faças. Se passares o dia inteiro no sofá, precisas de comer. O exercício deve ser usado para o bem estar, não como castigo. Por isso, se sentes que comeste demais, NÃO faças exercício.

 

Restringir nas refeições seguintes

Penso que das três, esta é aquele que a maioria de nós faz, mesmo sem se aperceber de que o faz. Quantas vezes já recusaste sobremesa num jantar com o argumento que tinhas comido sobremesa ao almoço? Pode ser uma resposta inocente – e até logica de certa forma – mas é uma forma de compensar aquilo que vemos como “excessos”. Este tipo de discurso, levado ao extremo, pode ser limitador e perturbador da nossa vida, pois leva-nos a fobias alimentares, que por sua vez pode levar a situações piores. Recusa a sobremesa quando não te apetece comê-la, não porque comeste na refeição anterior (e o mesmo princípio se aplica a tudo o resto).


Conta-me: Alguma vez adotaste algum destes comportamentos?

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6 comentários

  1. Nunca sofri de nenhum disturbio alimentar, Como ja tinha falado no ibsta6o meu problema sempre foi ser magra e sofri muito por isso, mesmo que coma super bem ha sempre quem critique e ache quedevia comer mais e por ai. Mas nao imagino o que custa a quem tenha esses problemas. Deve ser dificil de gerir mas vejo que ja deste grandes passos.

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  2. Que ótimo post, o meu problema com alimentação é o contrário, tudo que se passa no meu emocional afeta a minha vontade de comer, facilmente quando algo triste acontece ou fico desmotivada perco a fome e consequentemente o peso, tenho muitos problemas pra ganhar peso por isso, mas estou feliz que aos poucos estou conseguindo ganhar uns kg!
    Beijoss, Nada Produtiva ♥️♥️♥️

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    1. Percebo perfeitamente, eu também perco o apetite quando estou mais ansiosa.

      Um beijinho **

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  3. Eu acredito que não até porque sempre goste de comer mas às vezes pego me a pensar em começar a alimentar me mais saudável, a começar a praticar exercício para me sentir bem com o buchinho só que depois lembro me de como gosto de mim e volto à estaca 0
    Um beijinho enorme **

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    1. Obrigada pela tua partilha, e acho que não devias pensar que voltas à estaca zero!

      Um beijinho *

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